29 de ago. de 2007

Momento pós entrevista ...

esta época que estamos passando agora, pós entrevista, está sendo meio pacata e, sem muita novidade.Ontem comentei com o JR que até minhas constantes pesquisas em grupos e blogs, ficaram mais calmas. O foco agora é outro e os tópicos mais comentados estão sempre baseados na primeira parte.
Atualizando nosso timeline:
envio: 12/01
carta de recebimento: 23/01
débito CC: 12/02
aviso de entrevista: junho
entrevista: 06/08
entrada no federal: 06/08
e-cas: 14/08
carta do consulado: 16/08
agora estamos esperando o pedidos de exame, calculamos ( dentro de uma previsão média de 5 meses) que chegará em Janeiro/08... estamos sem pressa, gostaríamos de entrar no Canadá em Abril ( prova da ordem ) ainda como turistas, acho que será impossível isso acontecer!
Como nosso prof. Antoaine viajou, estamos cursando a Aliança e está sendo muito bom para nós, pq a parte de escrita, produção de texto e assuntos gerais estava bem deficitária ( por nossa análise ), pois, agora nosso foco não é mais a entrevista e sim o francês.
Tivemos tb mais um encontro, neste domingo dia 25/08 com o pessoal da imigração. Nos encontramos mais uma vez com os antigos e conhecemos mais gente nova, foi muito bom!
Camila

8 de ago. de 2007

Dúvidas sobre a entrevista!

estamos recebendo muitas perguntas sobre a nossa entrevista e aí vão alguns esclarecimentos:
- o entrevistador fala muito, explica tudo e vai conferindo ítem por ítem do dossiê;
- só digita o tempo inteiro, nos pareceu estar fazendo tudo aquilo de novo, só que com a autenticação e comentários dele;
- se dirige sempre para o requerente principal e depois para o outro;
- olha todos os certificados, diplomas e históricos minunciosamente, sempre pede o hitórico, quer ver as notas;
- sempre, quando finaliza cada página, pergunta se têm dúvida;
- quer saber TUDO sobre sua regularidade fiscal: levamos IRPF e IRPJ, impostos, todas as certidões negativas, alvarás de funcionamento e licenças, contratos sociais e alterações, e depois de olhar tudo, ainda pergunta se estamos realmente em dia com o fisco!?!
- quer saber se vc têm conhecimento sobre o rpocesso de validação da ordem, quer saber tudo e repete mil vezes que o governo não garante a validação
- só perguntou se tínhamos dinheiro para bancar o declínio social que a imigração causa, disse que é o preço da imigração!
- fez uma pergunta em inglês e disse que era para certificar a fluencia que declaramos ter,
- quem sai com a declaração de F ( francófono), perde a oportunidade de fazer o curso de francês do governo que ganhaa bolsa.
obs: confiram o CSQ pq o nosso saiu errado e ele teve que refazer,
acho que é isto!
um abc,
Camila

7 de ago. de 2007

Conseguimos o CSQ!!!! relato da entrevista

Hoje nós demos um grande passo no nosso processo para imigrar ao quebec. Foi o dia de nossa entrevista pelo conselheiro de imigração.
Nossa entrevista estava marcada para o dia 6 de agosto ás 9:00. Passamos o dia de domingo no hotel, assistindo a filmes (em inglês), e pensando pouco, muito pouco no dia seguinte. Para espanto nosso, estávamos bem tranquilos. Pensávamos que ao acordar ficaríamos mais apreensivos, mas que nada. Foi muito calmo. Acordamos as 7:00, tomamos café e chegamos ao hotel 8:15. Nos fizemos anunciar as 8:40 e o entrevistador, pelo telefone pediu para subirmos as 9:10.
Para garantir, subimos mais ou menos 9:03 e logo encontramos a pessoa que tinha sido entrevistada antes, se despedindo dele. Não pareceu que estava contente, aliás, a estranhamos ter saído sem nada nas mãos e com a cabeça baixa. Acho que ela não foi aprovada. Então, às 9:10 em ponto, o entrevistador, que se chama Carl Teixeira, abriu a porta e nos convidou a entrar. Mandou-nos sentar e foi logo pagando um sapo por termos subido antes do horário que ele tinha falado. Então aí sim, nosso coração disparou e fiquei tremendo como vara verde hehehe. Primeiro pela bronca, depois por que ele falava tão rápido que não estava conseguindo acompanhar. Parecia que ele falava rápido de propósito para testar nosso conhecimento de francês, mas depois vimos que era o jeito dele mesmo. Pedi para ele falar mais devagar, mas ele disse que as entrevistas deveriam se passar de maneira normal. Então ele começou a falar num ritmo “normal”. Conferiu minuciosamente todos os dados que fornecemos no dossiê tanto os dados pessoais, mas principalmente os dados de formação e de comprovação de nossas certificações, como históricos escolares, diplomas e também os comprovantes de imposto de renda, contratos sociais, certidões negativas, alvarás do consultório e da loja e outros impostos que comprovariam a situação tributária e legal do consultório e da empresa. Pareceu-nos que ele dá muita importância a esta questão de legalidade das coisas, como se não quisesse “picaretas e espertinhos” que burlam o fisco e vão embora. Não perguntou nada de nossos planos sobre o que faremos, onde e quando iremos mudar. Falamos que estivemos lá para reconhecimento, mas ele nem deu importância. Perguntou somente quanto tempo estivemos lá. Mas quis frizar bem sobre nossa profissão, que além de ser regulamentada, é muito difícil passar nas provas. Quis saber o que faríamos se não conseguíssemos o nosso permis, e também se estávamos preparados financeiramente para esperar o longo processo de validação. Demos as provas financeiras, mas ele nem olhou, só perguntou se tínhamos assinado a declaração de capacidade financeira. Várias vezes ele disse que o Quebec não garante que o nosso diploma seja validado e quis saber se estávamos conscientes disso. Ele mal olhava para a gente, falava muito e digitava sempre, como que adiantando aquele longo período de “espera” que várias pessoas relataram antes de ser emitido o CSQ. A impressora começou a funcionar freneticamente e muito depois ele disse que tínhamos sido aceito, mas nessa hora já sabíamos, pois como já sempre líamos nos relatos das entrevistas, a impressora funcionando denunciava a emissão do CSQ. J J
Esqueci de falar que para comprovar minha fluência em inglês, como havia escrito no dossiê que era fluente, ele perguntou em inglês porque queríamos ir para o Quebec. Respondi o de sempre (melhor qualidade de vida etc..) e ainda assim ele disse que experimentaríamos uma queda no nosso padrão de vida por causa da demora no processo da ordem dos dentistas para validar o diploma (1 ano e meio no mínimo) mas então mostrei a ele que já havia dado entrada no processo na ordem e mostramos o e-mail que a secretária enviou dizendo que estava tudo “impecable”, mas ele mais uma vez nos desanimou, dizendo que isso era só o começo. Mas enfim, o importante é que conseguimos sair de lá com o CSQ, após 50 minutos de tortura e fomos classificados como não-francófonos, mas interativos de nível intermediário. UFA!!
Depois saímos e encontramos outras pessoas no hall do hotel esperando a entrevista e corremos para o consulado dar entrada no processo federal. Chegamos lá 1 minuto antes do fechamento, mas deu tudo certo!!! É isso aí pessoal, não desanimem e se preparem para enfrentar a fera!

Um abraço a todos,

Camila e José Roberto (requerente principal- 36anos)